Bialminal, luminal
—> PB – bialminal, luminal – comprimidos de 100 mg e 200 mg; luminaletas -comprimidos de 15 mg; PRM – mysoline, comprimidos de 250 mg.
O PB, que foi um dos primeiros AE disponíveis, está a ser abandonado como medicação AE crónica em consequência dos efeitos secundários por uso prolongado.
• Indicação – usado no tratamento do estado de mal epiléptico e todo o tipo de crises, sobretudo quando a epilepsia é resistente à terapêutica médica e não existem outras opções. A PRM, por ser de difícil manejo e ter os mesmos problemas que o PB, é pouco usada.
• Mecanismo de ação – o mesmo que a PHT e que a CBZ.
• Metabolismo e excreção – é um dos anticonvulsivantes ISE e tem eliminação hepática e renal. O metabolismo da PRM origina vários metabolitos, sendo um o PB.
• Administração – a dose média é de 1-2 mg/kg/dia, administrada geralmente à noite para não interferir com a atividade diária. O nível sérico situa-se entre os 10-40 ug/dl e, por causar habituação quando se tenta desmamar, deve ser dada particular atenção à exacerbação das crises. Pode ainda, muito raramente, e por idiossincrasia, causar eritema, dermatite exfoliativa, epidermólise necrotizante, hepatite tóxica e anemia aplástica.
• Efeitos adversos e interações – quando o PB é usado em longos períodos para além de alterações de memória e atenção, irritabilidade, agressividade e hiperactividade e osteoporose, provoca alterações do tecido conjuntivo que originam dores e contracturas. O PB e a PRM têm as mesmas interações: induzem benzodiazepinas, anticoagulantes, CO, digitoxina, antidepressivos tricíclicos, mianserina, paracetamol, CBZ e VPA. São inibidos por dextropropoxifeno e VPA.